domingo, 19 de dezembro de 2010

Sementes que valem ouro

O MUDE – Museu do Design e da Moda abriu o piso dos antigos cofres particulares do BNU com a exposição: SEMENTES. VALOR CAPITAL.

Notável o simbolismo bem como o trabalho das 3 entidades que colaboraram na exposição: o Banco Português do Germoplasma Vegetal, a Associação Colher Para Semear, e o Instituto Superior Técnico.

O MUDE fica na Rua Augusta, nº 24 e a exposição está patente até 20.03.2011.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Presentes de Natal da Quinta da Serra

No próximo ano vamos dar inicio à distribuição regular de produtos frescos e transformados da Quinta da Serra.
Esta é a evolução natural do trabalho que temos vindo a desenvolver nos últimos 3 anos e resulta da percepção do agrado de quem nos tem visitado e apreciado aquilo que oferecemos.
Em antecipação, preparamos alguns produtos que pode oferecer aos seus amigos neste Natal, conhecendo a sua origem e sabendo do carinho que pomos em tudo o que fazemos.
Os produtos que preparamos são:
Uma garrafa de azeite das oliveiras galega da Quinta da Serra de 2,5dl.
Um doce da abóbora em frasco de 320gr.
Uma embalagem de cascas de laranja cobertas com chocolate negro de 300gr.
Um frasco com sal marinho, aromatizado com tomilho e alecrim da Quinta da Serra, de 135gr.
Um morgado alentejano, o nosso doce conventual por excelência, de 1,400Kg.
E são apresentados em cesto de verga, vaso de alumínio e caixa de bolo:

Garrafa de Azeite, Doce de Abóbora, Sal com Ervas e Raspas de Laranja com Chocolate
Preço: 34€




Garrafa de Azeite e Sal com Ervas
Preço: 12€









Morgado
Preço: 30€



Informações e encomendas:
info@pontodefuga-eventos.com ou 91 341 25 82

As entregas são gratuitas dentro da cidade de Lisboa para encomendas de valor superior a 60€.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Portugal vai receber a visita de um Delegado da Slow Food Internacional.

Veronica Chesi, coordenadora do movimento em Portugal e América Latina, pretende, com esta visita, estreitar relações com os sócios portugueses, discutir as actividades dos Convivium e visitar produtores associados ao movimento.

O Convivium do Ribatejo e Oeste vai promover um encontro na Maçussa, no dia 19 de Junho, que contará com a Veronica Chesi e com todos os associados do Convivium que nele queiram participar, bem como com os simpatizantes deste movimento, que terão então a possibilidade de conhecer melhor a sua filosofia e actuação.


PROGRAMA DO ENCONTRO


9.45 H Visita a Produtores Locais Sócios do Convivium

Ponto de encontro
Restaurante Pôr do Sol – Estrada Nacional 366 – Aveiras
(+/- 1 000 mt. do Nó de Aveiras da A1, sentido Alcoentre)

13.00 H Almoço:
Pão, Queijo e Vinho
Sardinhas Assadas com Manja
Doçaria Regional

Preço para sócios da Slow Food– 10,00€
Preço para não sócios – 15,00€

Reservas até ao dia 17 de Junho:
slowfoodribatejoeoeste@hotmail.com
tel. 91 947 44 76 ou 91 341 25 82

segunda-feira, 7 de junho de 2010




Não deixe de lêr a Newsletter de Maio da Slow Food:

http://newsletter.slowfood.com/slowfood_time/2010/04/por.html

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Manik Sessions - Pool Party 2010


Caros amigos,


É com enorme prazer que o Ponto de Fuga e os seus amigos, anunciam o regresso das Manik Sessions.

Depois do sucesso da primeira edição, reinventamo-nos e apresentamos agora, a Manik Sessions - Pool Party.

No dia 15 de Maio, a Quinta da Serra, será o cenário para uma tarde à volta da piscina.

O mote da festa é um churrasco e o objectivo é juntar os amigos, beber uns copos e ouvir um som, sob um sol abrasador com a piscina por perto.

O inicio da festa está previsto para as 15h e prolongar-se-á além do por-do-sol, em regime de bar aberto de minis e caipirinhas.

O preço da festa será de 12 € com direito ao churrasco e às bebidas, estacionamento e balneário no final do dia.


A inscrição será feita em:
https://spreadsheets.google.com/viewform?hl=en&formkey=dFZwWEVHTUVpbG41NDFTeFpTT0lENFE6MA
e confirmada depois do pagamento dos 12€ ao teu “RP” de referência até dia 5 de Maio.

Localização:
Quinta da Serra
Manique do Intendente – Azambuja
(junto ao nó de Aveiras da A1, a cerca de 45 minutos de Lisboa)

Outras Informações:
Não são permitidas drogas pesadas, animais exóticos e acompanhantes de luxo.
Mais informações contacta qualquer um dos administradores do evento.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Consulte a newsletter de Março da Slow Food em:

http://newsletter.slowfood.com/slowfood_time/2010/02/por.html

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

METER AS MÃOS NA TERRA
Workshop de Agricultura Tradicional



No dia 28 de Março vamos dar início ao 2º WORKSHOP DE AGRICULTURA TRADICIONAL na Quinta da Serra.
Nesta edição vamos reforçar os conhecimentos adquiridos e abordar novos temas. Por isso, o workshop passará a ocupar o dia inteiro, o que também nos permitirá dedicar mais tempo à manutenção da horta.
METER AS MÃOS NA TERRA é um projecto em que cada participante concebe uma horta própria, realiza as tarefas inerentes ao seu cultivo e colhe os produtos que nela crescem.

A cada participante é atribuído um talhão de terra onde irá desenvolver a sua plantação, com o apoio de um técnico, segundo os princípios da agricultura biológica.

Em cada sessão são plantadas novas espécies e colhidas as que já estão feitas para serem saboreadas em casa durante a semana.

As plantas são as de cultura de Primavera/Verão: feijão, ervilhas, cebolas, cenouras, alfaces, espinafres, courgetes, beringelas, tomates, pimentos, pepinos, aipo, e ervas de cheiros como salsa, coentros, tomilho, cebolinho, manjericão, hortelã, salva ou segurelha.

As tarefas realizam-se quinzenalmente, aos domingos.

O programa inclui almoço, contando com alimentos produzidos na Quinta; é um espaço de convívio e, em algumas sessões, de troca de experiências gastronómicas.

Objectivos
· Contactar estreitamente com as actividades agrícolas;
· Explorar os usos dos produtos cultivados de uma forma criativa;
· Apreciar o cheiro e o paladar dos produtos acabados de colher e poder partilhar esse prazer em casa com os amigos e familiares.

Formadores
Rodolfo Pereira, engenheiro hortofrutícola, produtor biológico certificado, formador e consultor da Agrobio
Hugo Mendes, engenheiro licenciado pela Escola Agrária de Santarém, consultor

Datas
11 e 25 de Abril
9 e 23 de Maio
6 e 20 de Junho
4 e 18 de Julho

Horário
9,30h – 16,00h

Preço
90,00 € por mês
Inclui as actividades de campo, todos os produtos que cresçam na sua horta, almoços e restantes actividades desenvolvidas
Preço do almoço para acompanhantes adultos: 15,00€ (desconto de 50% para crianças)

Localização
Quinta da Serra
Manique do Intendente – Azambuja
(junto ao nó de Aveiras da A1, a cerca de 45 minutos de Lisboa)

Outras Informações
A participação no workshop é transmissível, ou seja, se não puder estar presente numa sessão pode sempre pedir a um amigo/a para o substituir.

As crianças são muito bem-vindas e podem acompanhar as actividades ou passear na quinta e visitar os animais residentes.
Aos acompanhantes adultos que não queiram “meter as mãos na terra” oferecemos um local com uma envolvente repousante.

Inscrições
anavs@pontodefuga-eventos.com


sábado, 16 de janeiro de 2010


2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade

Muito tem sido dito e escrito sobre a perda da biodiversidade com que o mundo se confronta a cada dia que passa, suas causas e consequências.
Não vamos dissertar sobre o tema mas antes marcar a nossa posição, de acordo com o espírito que nos anima, e dar um pequeno contributo no sentido de tentar inverter esta tendência. Em parceria com a Associação Colher para Semear iremos promover o uso de variedades tradicionais na Quinta da Serra e temos como objectivo próximo ser guardiões de sementes, preservando algumas espécies hortícolas tradicionais que possam estar ameaçadas. Iremos “apadrinhamos” uma(s) variedade(s) que nos comprometemos multiplicar, devolvendo parte da sua colheita anual, devidamente seleccionada, à Associação, quer para ser integrada no seu banco de sementes quer para ser distribuída por outros sócios que a(s) queiram cultivar.

Lançamos o desafio a quem nos quiser acompanhar.


COLHER PARA SEMEAR
Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais




PORQUÊ PRESERVAR VARIEDADES TRADICIONAIS?

A perda da biodiversidade agrícola, em todo o mundo, é da ordem dos 75%, segundo estudo da FAO em 1984. A situação portuguesa contribui certamente para este panorama, tendo em conta o número de variedades desaparecidas nas últimas décadas das nossas hortas e pomares. Poderemos apontar várias razões para esta situação.A generalização do uso de sementes híbridas na agricultura contribui para aumentar a pobreza varietal e também para a dependência dos agricultores: devido à degeneração e perda natural de vitalidade destas sementes logo à segunda geração, a sua compra anual torna-se necessária. O comportamento actual dos agricultores que deixam de colher sementes das suas culturas, preferindo comprar os lindos pacotes que os cativam com as fotografias e as promessas de boas colheitas, é outra destas razões.Por outro lado, a aglutinação das pequenas casas de sementes, geralmente por parte das multinacionais do ramo, reduziu drasticamente a oferta de variedades regionais e tradicionais, pois estas não têm qualquer interesse económico num sistema globalizado. Por essa razão, hoje cultivam-se as mesmas variedades por todo o mundo, não se adaptando estas, como é óbvio, a todos os climas, microclimas e tipos de solos existentes. Consequentemente, necessitam de uma gama enorme de biocidas para completar o seu ciclo, contribuindo assim para os efeitos sobejamente conhecidos de poluição a vários níveis, e para a redução da qualidade alimentar.As variedades que empreenderam uma viagem ao longo de inúmeras gerações para chegarem até nós foram cuidadosamente criadas e acompanhadas, muitas vezes com grandes sacrifícios, pelos nossos antepassados. São a nossa herança mais preciosa, elas são a vida em forma de semente, são o nosso passado sem o qual não existiria vida em nós. Cabe-nos portanto dar continuidade a essa herança que nos foi tão generosamente cedida, semeando estas variedades, dando-lhes vida e utilidade, podendo assim ser vistos com orgulho por aqueles que nos antecederam, e também pelas gerações vindouras.


OBJECTIVOS DA ASSOCIAÇÃO:

Inverter a situação actual de contínua perda de biodiversidade genética agrícola, por meio da recolha, cultivo e catalogação das variedades tradicionais ainda existentes;

Formar e incentivar os agricultores para a recolha anual das suas próprias sementes, assim como estimular a sua troca, assegurando-lhes uma independência e autonomia em termos de sementeiras;

Contribuir para o conhecimento do nosso património vegetal, promovendo e participando em colóquios e feiras com exposição de sementes, levando o tema onde for necessário;

Promover o uso de variedades tradicionais em agricultura biológica por estas estarem melhor adaptadas ao local de cultivo e terem menos problemas fitossanitários;

Estimular o uso de legumes esquecidos, para uma maior diversidade alimentar e uma culinária mais rica, atractiva e completa;

Dar a conhecer aos jovens a herança que nos foi transmitida pelos nossos antepassados, pois cada semente tem um percurso e uma história própria;

Defender a segurança alimentar continuando a semear as nossas variedades tradicionais de polinização aberta, perfeitamente adaptadas ao seu meio de origem, em detrimento das práticas actuais que usam as sementes híbridas e, no pior dos cenários, as sementes transgénicas ou geneticamente modificadas.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Cultura de Inverno

Alegrem-se os que participaram na plantação de Inverno na Quinta da Serra: as couves cresceram muito pouco mas não foram arrastadas pela abundante chuva que tem caído; as favas estão a despontar.
Abaixo deixamos o testemunho.


sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Bom Ano de 2010

Esperamos que 2010 seja um bom ano para todos.

2009 não acabou da melhor maneira para alguns. O mau tempo que se abateu, essencialmente sobre a zona Oeste, tambem chegou ao Ribatejo e fez alguns estragos.
Aqui vão algumas fotos das estufas do Joseph Krestschi em Aveiras e aqui, na Quinta da Serra, em Manique do Intendente.